O trabalho de hoje, é em continuidade da proposta já iniciada, baseada, a partir do aforismo grego “conhece-te a ti mesmo”. Tem como objectivo aprofundar e reflectir, analiticamente, tanto quanto possível, sobre a questão do autoconhecimento, partindo sempre dos ensinamentos de Jesus que nos disse, – “amai-vos e instrui-vos”.
Não pretendemos ser exaustivos, nem o conseguiríamos dada a profundidade do tema, e a exiguidade do tempo, ainda assim, parece-nos ser o nó górdio da questão humana – O Perdão.
Foi essa a conclusão que tirámos durante o período em que procurámos tratar este tema.
Jesus, em nosso entender, procurou durante a sua intervenção pública chamar á atenção para este problema da humanidade.
Ele mesmo nos advertiu explicitamente, – “não saireis daí enquanto não pagares até ao último ceitil.” E, como sabemos a sua intervenção foi também, ela, na relação inter-classista, ligando cada um, independentemente do seu estatuto, pois o homem é homem, e entre si, todos devem ser tratados como tal. Em nosso entender, a sua religião, culminando no mandamento que tudo resume, – “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”
Não era isso que acontecia, tal como hoje na nossa sociedade hodierna, onde, de uma forma dissimulada existe uma aparente igualdade.
Contudo, na época de Jesus as classes sociais eram mais acentuadas, o escravo era considerado objecto.
A esse propósito lembramos a narrativa no livro, “Cinquenta anos depois”, espírito Emmanuel, psicografado por Francisco C.Xavier, onde no final de festa de um casamento, “dois escravos jovens e atléticos foram mortos por poderosos lutadores mais fortes” para o deleite dos convidados. Uma lei, onde a barbárie, era aceite como normal, o senhor dispunha do destino do seu servo.
Efectivamente, os tempos são outros, ainda assim é necessário suprir em nós os vendilhões do templo, contra os quais Jesus também se insurgiu e que continuam plasmados, no vício do orgulho, da cupidez, da avareza, da maledicência e todos os outros de ordem física como o tabaco, a droga, a prostituição, em suma, a escravatura a que cada um se submete face ao seu comportamento amoral, esquecendo a advertência daquele, que é o modelo e guia de todos nós, Jesus, – “Fora da caridade não há salvação”. A caridade neste contexto é fundamentalmente para connosco.
O Perdão é imperioso nas nossas vidas!